Dia do Cacau

Fruto originário da América Central, o Cacau, foi para mim, amor à primeira vista! Era considerado pelos astecas um alimento nutritivo, que dava energia, repunha forças, eliminava o cansaço, trazia concentração. Na realidade, antes de qualquer exame escrito fazia questão de ingerir um pequeno chocolate e, sem dúvida, que me sentia mais focada. 
Pois é, este fruto mágico, deslumbrante, que se consegue transformar em pasta, manteiga, cacau em pó, chocolate de tantas qualidades: preto, branco, de leite... Enfim, toda uma panóplia de vertentes com diversas utilidades, saberes e sabores. 
Este alimento tão complexo no que concerne ao seu procesamento criava em mim um sentimento bipolar: o desejo de o temperar e reproduzi-lo sob vários formatos mas, por outro lado, a dúvida que se instalava de maneira predominante sobre a capacidade de o fazer.
Tantas vezes procurei workshops nesta matéria, porém, a oferta é tão diversa que acabo por não saber qual o espaço mais credível para obter essa formação. Assim, e porque o desejo e a paixão pela arte é imensa não baixei os braços e resolvi comprar um termómetro, adquirir um livro sobre chocolate " A Enciclopédia do Chocolate" da École deu Chocolat de Valrhona e lancei-me em mais um desafio. 
Posso dizer-vos que para uma primeira vez todo este processo correu de forma muito positiva. Não ficou brilhante, houve algo que não resultou pois ao desenformar o chocolate tinha tendência para se partir (não sei se por estar demasiado fino) e dois dos moldes de bombons derretiam na mão (o que penso, não devia acontecer). 
Ainda assim, estou felicíssima por ter ganho mais uma batalha! E posso garantir que estes copinhos de chocolate recheados com mousse de chocolate branco mais faziam lembrar as bombocas! De comer e chorar por mais!








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